Falha simultânea nos motores é destaque em relatório preliminar do acidente fatal com Boeing 787 na Índia

Falha simultânea nos motores é destaque em relatório preliminar do acidente fatal com Boeing 787 na Índia

Relatório preliminar aponta falha de motores como fator central

O recém-divulgado relatório preliminar do acidente aéreo com o Boeing 787 Dreamliner da Air India, que caiu em 12 de junho de 2025 em Ahmedabad, Índia, lança luz sobre detalhes que chocaram a aviação mundial. Trata-se do primeiro desastre fatal diretamente ligado ao modelo 787, um dos aviões mais avançados da Boeing, com expectativa de segurança que, até então, era praticamente inquestionável. Naquele voo trágico rumo a Londres, 260 pessoas morreram — entre elas 19 que estavam em terra, quando o avião atingiu um alojamento médico nas proximidades do aeroporto logo após a decolagem.

O dado mais surpreendente do documento é a falha simultânea dos dois motores, ambos produzidos pela General Electric, algo raríssimo na aviação comercial moderna. O relatório notou que poucos minutos após a decolagem, as duas turbinas pararam de funcionar quase ao mesmo tempo, o que deixou a tripulação sem margem para reverter a situação.

As gravações da cabine mostram que um dos pilotos se questionava por que motivo o combustível dos motores havia sido cortado. O colega nega ter feito qualquer coisa nesse sentido. Isso levanta dúvidas perturbadoras sobre alguma falha técnica ou erro de sistema. Os investigadores encontraram os interruptores de controle de combustível dos dois motores na posição 'cutoff', justamente quando deveriam estar em 'run' para manter os motores funcionando em voo. Esse detalhe se tornou o maior foco de investigações até aqui.

Apoio internacional e importância histórica do acidente

Apoio internacional e importância histórica do acidente

A investigação é liderada pelo órgão de acidentes aéreos da Índia, com participação de especialistas dos Estados Unidos e do Reino Unido, além de técnicos da própria Boeing e da General Electric. Apesar de colaborarem nas apurações, as empresas limitaram os comentários públicos até agora, seguindo o protocolo de divulgar apenas informações confirmadas por evidências claras.

É impossível exagerar o peso desse desastre para a indústria — o Boeing 787 era um símbolo de confiabilidade em voos internacionais longos, e nunca havia tido uma fatalidade desde seu lançamento em 2011. Vários especialistas do setor estão de olho no desdobramento dessa investigação e em hipóteses técnicas que vão desde falhas em sensores eletrônicos até possíveis vulnerabilidades em softwares de controle do avião.

Vale lembrar, o procedimento para elaboração de relatórios preliminares obedece padrões da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO), normalmente entregues em até 30 dias após o acidente para evitar especulações e dar transparência ao processo. Mas os investigadores continuam analisando caixas-pretas, histórico de manutenção e instruções da tripulação, buscando entender se houve falha humana, algum erro de projeto ou uma combinação improvável de ambos.

Por enquanto, a aviação mundial observa de perto, aguardando explicações que possam garantir segurança não só aos futuros passageiros do Boeing 787, mas também para toda a aviação civil moderna que confia em seus sistemas ultratecnológicos. O relatório completo, prometem os investigadores, ainda deve trazer revelações importantes — mas já está claro que o debate sobre os limites da automação nos cockpits está longe de terminar.

12 Comentários

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    Alandenicio Alves

    julho 14, 2025 AT 18:22
    Isso aqui é o que acontece quando confiamos em máquinas que nem os engenheiros entendem direito. Dois motores parando ao mesmo tempo? Não é acidente. É falha de sistema. E ninguém quer falar disso porque a Boeing vende sonhos.
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    Paulo Roberto Celso Wanderley

    julho 16, 2025 AT 12:37
    Agora vai rolar a dança das causas: sensor defeituoso, software corrompido, manutenção negligenciada, piloto apertou o botão errado... Mas o que ninguém quer admitir é que a automação moderna criou uma geração de pilotos que não sabem mais voar sem assistência. Quando o sistema falha, eles ficam paralisados. É uma armadilha de conforto tecnológico.
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    Bruno Santos

    julho 17, 2025 AT 22:31
    Eu entendo o medo, mas é importante não pular para conclusões. O 787 tem um histórico de segurança impecável. Um único acidente não anula anos de dados. Talvez tenha sido uma combinação rara: falha de sensor + erro de procedimento + condição climática. Ainda assim, é trágico. E o sistema de alerta deveria ter detectado algo antes de os motores desligarem. Isso precisa ser investigado com calma.
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    Ana Paula Martins

    julho 18, 2025 AT 18:03
    O relatório preliminar, conforme estabelecido pela ICAO, deve ser analisado com rigor metodológico e sem viés emocional. A especulação precipitada compromete a integridade do processo investigativo e gera desinformação sistêmica.
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    Santana Anderson

    julho 18, 2025 AT 21:14
    ALGUÉM JÁ PENSOU QUE PODE SER UM ATAQUE CIBERNÉTICO??? 🤯🔥 ELES NÃO VÃO DIZER PORQUE A BOEING E A GE TÊM CONTRATOS COM O GOVERNO DOS EUA E ESTÃO ESCONDENDO TUDO!!! E O QUE ACONTECEU COM OS 19 QUE MORRERAM NO ALOJAMENTO?? NINGUÉM FALA DISSO!! 🚨💔 #JusticaParaAsVitimas #BoeingMentiu
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    Rodrigo Molina de Oliveira

    julho 20, 2025 AT 00:16
    É curioso como a gente esquece que avião é uma máquina feita por humanos, pra humanos. A tecnologia avançou, mas a vulnerabilidade humana permanece. E quando o sistema falha, não é só o software que erra - é a cultura de pressão, de prazos, de lucro que permitiu que algo assim chegasse ao ar. O 787 não é um monstro de tecnologia. É um espelho da nossa época.
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    Flávia Cardoso

    julho 20, 2025 AT 23:13
    A investigação deve ser conduzida com total transparência e rigor técnico. A confiança pública na aviação civil depende da credibilidade das conclusões apresentadas. Qualquer especulação não fundamentada é prejudicial ao setor como um todo.
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    Isabella de Araújo

    julho 22, 2025 AT 18:23
    Vocês acham que isso é só um acidente? NÃO! É o fim da ilusão. A Boeing já tá vendendo aviões com peças de segunda mão, a GE tá cortando custos na manutenção dos sensores, e os pilotos? Eles treinam em simulador desde 2018 e nunca viram um motor morrer na vida real. E agora, 260 mortos e 19 em terra... E o que o governo da Índia fez? Nada. Só pediu ajuda dos EUA porque não tem capacidade. E o pior? A gente ainda compra esse avião como se fosse um iPhone novo. É triste. É repulsivo. É o capitalismo matando gente disfarçado de progresso.
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    Elaine Querry

    julho 23, 2025 AT 05:39
    Isso é uma vergonha para a aviação global. Mas quem é o verdadeiro culpado? Os americanos, claro. A Boeing é uma empresa norte-americana, a GE é norte-americana, os reguladores são norte-americanos. E agora querem nos convencer que é só uma falha técnica? NÃO! É o imperialismo tecnológico falhando. O Brasil precisa parar de comprar esses aviões e investir em nossa própria indústria aeronáutica. NÃO VAMOS SER VÍTIMAS DO OCIDENTE!
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    Joseph Foo

    julho 23, 2025 AT 12:31
    Acho que o ponto mais importante aqui não é quem errou, mas como a indústria reage. A Boeing e a GE não podem ficar em silêncio por meses. Precisam abrir os dados, colaborar de verdade, e não esconder atrás de protocolos. A segurança global depende disso. Não é só um acidente. É um teste de integridade da aviação moderna.
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    Marcela Carvalho

    julho 25, 2025 AT 10:38
    Talvez os motores não tenham falhado talvez o sistema só achou que tinham falhado porque um sensor deu uma falsa leitura e o software tomou uma decisão errada e agora todo mundo ta correndo atrás de culpa quando na verdade o problema é que a gente confia demais em máquinas que pensam por nós
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    Ana Carolina Borges

    julho 25, 2025 AT 14:21
    Vocês não estão vendo o quadro completo. O relatório diz que os interruptores estavam em cutoff... mas e se eles não tivessem sido movidos por ninguém? E se o sistema de controle de combustível tivesse sido hackeado remotamente? A Boeing já teve falhas de segurança cibernética em outros modelos. E a GE? Eles usam software de terceiros que nem eles mesmos auditam direito. E agora, depois de 260 mortos, a única coisa que importa é proteger a ação da empresa. Não é coincidência. É planejado. Eles sabiam. E deixaram acontecer. Porque o lucro é mais importante que vidas. E se você acha que isso é paranoia, então você é parte do problema. Olhe pra trás: 2019, 737 MAX, 346 mortos. Agora 2025, 787, 260 mortos. É a mesma história. E ninguém quer ver. Porque se você ver, vai ter que fazer algo. E ninguém quer fazer nada. Só querem mais voos. Mais lucro. Mais silêncio.

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