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O que o ouro tem a oferecer? Preço, investimento e curiosidades

O ouro não é só um metal brilhoso que a gente vê nas joias. Ele é um ativo que mexe com a economia, a política e até a cultura das pessoas. Se você está curioso para saber por que o preço do ouro sobe e desce, ou como colocar esse metal no seu portfólio, esse texto vai direto ao ponto.

Como o preço do ouro é definido?

O preço do ouro é marcado em dólares por onça troy e acompanha três fatores principais: oferta, demanda e mercado financeiro. Quando a mineração diminui ou há problemas geopolíticos, a oferta cai e o preço sobe. Por outro lado, se os bancos centrais vendem reservas ou os investidores acham que a economia está estável, a demanda cai e o preço pode cair. Além disso, a cotação do dólar influencia muito, porque o ouro é negociado em dólar nos principais mercados.

Outro ponto que muita gente esquece é a inflação. Quando a moeda perde valor, o ouro costuma ser visto como porto seguro, então as pessoas correm para ele e o preço dispara. Por isso, em momentos de crise – como pandemias ou tensões políticas – o ouro costuma subir.

Como investir em ouro sem precisar guardar barras em casa

Se a ideia de guardar um cofre cheio de barras parece complicada, tem várias opções mais simples. O primeiro caminho é comprar ouro físico: moedas ou lingotes. Essa é a forma mais tradicional, mas exige cuidado com segurança e armazenamento.

Para quem prefere algo mais prático, os ETFs (fundos negociados em bolsa) de ouro replicam o preço do metal sem precisar tocar nele. Você compra cotas como se fosse uma ação e vende quando quiser. Outra alternativa são as ações de empresas mineradoras, que lucram com a extração do ouro. Elas têm mais volatilidade, já que além do preço do metal, dependem da performance da própria empresa.

Existem ainda certificados de ouro e fundos de investimento que aplicam em ativos relacionados ao metal. Cada forma tem custos diferentes, então vale analisar taxas, liquidez e seu perfil de risco antes de escolher.

Uma dica prática: se você está começando, experimente alocar um pequeno percentual da carteira – por exemplo, 5 % – em ETFs de ouro. Assim, você testa o mercado sem comprometer muito capital.

Além do aspecto financeiro, o ouro tem curiosidades que deixam tudo ainda mais interessante. Por exemplo, o que todo mundo acha que é a cor amarela do ouro na verdade vem de impurezas de prata e cobre. Quando o metal está puro, ele tem uma tonalidade mais pálida.

Outro fato legal: o ouro não enferruja, não oxida e não se decompõe. Por isso, até civilizações antigas usavam o metal para preservar artefatos. No Brasil, a primeira descoberta de ouro foi no final do século XVII, na região das Minas Gerais, que virou o centro da corrida do ouro no período colonial.

Hoje, a mineração de ouro ainda é importante para a economia de países como China, Austrália e, claro, o Brasil. Mas a extração tem impactos ambientais, então muitas empresas estão investindo em técnicas mais sustentáveis.

Resumindo, o ouro pode ser um aliado tanto para quem busca proteção contra crises quanto para quem quer diversificar investimentos. Fique de olho nas notícias econômicas, nas variações do dólar e nas decisões dos bancos centrais – isso ajuda a entender quando é a hora de comprar ou vender.

E aí, pronto para dar o próximo passo? Seja adquirindo uma moeda, investindo em um ETF ou acompanhando a produção das mineradoras, o importante é entender como o ouro se encaixa nos seus objetivos. Boa sorte na jornada dourada!

Caio Bonfim conquista ouro nos 20 km e vira o brasileiro mais medalhado em Mundiais

Caio Bonfim venceu os 20 km da marcha atlética no Mundial de Tóquio, com 1h18min35s, e se tornou o brasileiro mais medalhado na história dos Mundiais, agora com quatro pódios. O ouro veio uma semana após a prata nos 35 km. O pódio teve Zhaozhao Wang (prata) e Paul McGrath (bronze). Ele ainda brincou que perdeu a aliança no km 3 e “só seria perdoado” em casa se ganhasse a prova.

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